Nervo Olfatório: o primeiro par (I)
Nervo Oculomotor, Nervo Troclear e Nervo Abducente: o terceiro (III), quarto (IV) e sexto (VI) pares
Nervo Trigêmio: o quinto par (V)
Nervo Facial: o sétimo par (VII)
Nervo Vestibulococlear: o oitavo par (VIII)
Nervo Glossofaríngeo e Nervo Vago: o nono (IX) e décimo (X) pares
Nervo Acessório: o décimo primeiro par (XI)
Nervo Hipoglosso: o décimo segundo par (XII)
E aí, pessoal! Tudo bem? Hoje falaremos sobre o Nervo Óptico.
Figura 1: Nervos Cranianos
Primeira parte
O II par craniano, é o Nervo Óptico. Se origina nas células fotorreceptoras da retina e se manifesta no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico se une com o do lado oposto, formando o quiasma óptico.
Sua função é sensorial, sendo o responsável pela visão.
Figura 2: Nervo óptico (em amarelo)
Henry Vandyke Carter
O teste semiológico do nervo óptico se dá utilizando objetos, podendo ser usado os dedos também, cartões coloridos e oftalmoscópio.
A primeira parte do exame do nervo óptico é a acuidade visual. A acuidade visual é determinada pela menor imagem retiniana percebida pelo indivíduo. Ao examinar, pede-se que o paciente tampe com a mão um dos olhos e identifique com o outro algum objeto ou o número de dedos, por exemplo. O teste deve ser feito em ambos os lados. A acuidade visual também pode ser testada pelo Teste de Snellen. No Teste de Snellen, o paciente deve ficar a uma distância de 5 metros da escala. Então, um dos olhos deve ser coberto, mas sem comprimi-lo, de modo que os dois olhos estejam abertos, porém um está coberto. O examinador deve apontar as letras, iniciando pelas maiores e deve seguir até onde o paciente consiga enxergar sem dificuldade. O olho direito é o primeiro a ser testado, logo após se testa o olho esquerdo.
Figura 3: Teste de Snellen
Segunda parte
A segunda parte do exame do nervo óptico é a campimetria, em que de frente para o paciente, o examinador fecha um de seus olhos e tapa o olho do paciente com uma mão, e então o paciente deve olhar fixo para o olho aberto do examinador, enquanto o examinador movimenta a mão, numa distância média entre o paciente e o examinador, fazendo números com os dedos, nos quatro campos visuais e pede que o paciente lhe identifique os sinais. Após esse processo é examinado o outro olho.
Terceira parte
A terceira parte do exame do nervo óptico é o Reflexo fotomotor (direto e indireto). O exame deve ser realizado em ambientes escuros. No teste do reflexo fotomotor direto, o examinador coloca a mão perpendicular ao nariz do paciente, essa dinâmica impede que a luz irradie para o outro lado, e incide um feixe luminoso com a lanterna no olho, observando a ação do olho que recebeu o feixe. O esperado é que neste olho, que recebeu o feixe luminoso, ocorra uma pressão da pupila (miose) ipsilateral. Esse teste examina o funcionamento do Nervo óptico (aferência) e do nervo oculomotor (eferência). Também compõe a terceira parte do exame o reflexo fotomotor indireto (consensual), onde o examinador posiciona a lateral da mão em ângulo reto ao nariz, e emite o feixe luminoso em um dos olhos, observando se ocorrerá a pressão pupilar no lado contrário, onde não emitiu a luz. O normal é que a miose contralateral ocorra.
Ainda no exame do nervo óptico, pode realizar o teste de visão das cores em que os cartões coloridos são mostrados ao paciente e o mesmo deve identificar as cores.
E por fim, realiza a oftalmoscopia ou exame de fundo de olho, em que por meio do uso do oftalmoscópio você consegue observar o fundo do olho do paciente, para assim identificar a normalidade ou a presença de alguma patologia.
Figura 4: Oftalmoscopia
Então é isso pessoal! Bons estudos!
#NervoÓptico # SegundoPar